A 45ª edição do Carro do Ano, o mais importante e antigo prêmio da indústria automobilística brasileira já está chegando. Será realizada na noite de 8 de novembro, no Credicard Hall, em São Paulo. Como é de se esperar, as categorias têm tudo para serem disputadíssimas, devido à quantidade de lançamentos nos últimos meses.
Antes de revelar os vencedores do Carro do Ano 2012, porém, Autoesporte faz uma retrospectiva do prêmio. Ao conhecer um pouco da sua história, você vai entender por que ele fez – e ainda faz – sucesso, como ganhou importância nessas mais de quatro décadas e por que é, sem exagero algum – assim como Brad Pitt e outros galãs que passaram dos 40 –, um eterno cobiçado.
Primeiras premiações
Era 1966, a revista Autoesporte completava dois anos e o cenário brasileiro era predominantemente rural. Embora o Brasil vivesse um momento de aceleração industrial, com a instalação de montadoras, ainda dava para contar nos dedos quantas marcas – a maioria fabricante de caminhões – existiam, como a quantidade de modelos que eram comercializados. Mesmo assim, o momento foi ideal para a criação do Carro do Ano, o prêmio em que jornalistas especializados de todo país escolhem os melhores lançamentos.
Não por acaso, naquele ano, a picape Willys, que tinha tudo a ver com a necessidade dos brasileiros, foi a primeira levar o título. Depois foi a vez do Ford Galaxie em 1967, do Ford Corcel em 1969, do Dodge Dart em 1970... (confira abaixo a lista de todos os vencedores).
Com o tempo e o desenvolvimento da indústria, a oferta de automóveis aumentou. A concorrência pelo Carro do Ano, por sua vez, não ficou para trás. Foi preciso até fazer algumas alterações no regulamento do prêmio para equilibrar a disputa.
Detalhe da capa da revista Autoesporte de fevereiro de 1993
Novas categorias
Na década de 1990, com a volta das importações, a diversidade de veículos já era tanta que, além da categoria principal que leva o nome do prêmio, foram criadas mais três: Importado do Ano, Utilitário-Esportivo do Ano e Picape do Ano.
Na edição do Carro do Ano 2007, duas novas chegaram para deixar a premiação ainda mais abrangente: Motor do Ano e Motor Importado do Ano. Na seguinte, outras mudanças foram realizadas para melhor acompanhar as tendências do mercado, recheado de novidades nacionais e importadas de diversos preços. Passaram a valer: Carro do Ano, Carro Premium do Ano, Utilitário do Ano, Utilitário Premium do Ano, Motor do Ano até 2.0 e Motor do Ano acima de 2.0.
Na eleição dos melhores de 2010, que comemorou os 45 anos da revista Autoesporte, foi definida a versão atual do prêmio, com mais cinco categorias, as quais aumentam a sua importância e representatividade, e comprovam que há outros fatores decisivos no sucesso de um carro.
A premiação ficou dividida da seguinte maneira: Carro do Ano, Carro Premium do Ano, Picape do Ano, Utilitário do Ano, Utilitário Premium do Ano, Motor até 2.0, Motor acima de 2.0, Carro Verde do Ano, Publicidade do Ano e Site do Ano. Além disso, ela conta com a indicação do Executivo do Ano e com o Hall da Fama Autoesporte, uma homenagem às pessoas que marcaram a história do setor automobilístico brasileiro.
A eleição
Hoje em dia, não é fácil contar quantos carros são lançados no Brasil. Decidir qual a melhor novidade do ano, muito menos. É por isso que os quesitos de elegibilidade ficaram cada vez mais rigorosos. Na eleição dos melhores veículos, são levados em conta: atualidade do projeto, inovação tecnológica, design, economia, segurança, desempenho, satisfação do motorista, conforto, adequação ao mercado e respeito ao meio ambiente. Já para a avaliação dos motores pesam: tecnologia, potência, torque, consumo e emissão de poluentes.
Em todas as edições do Carro do Ano – auditadas por uma empresa especializada, que revela o resultado apenas na hora da premiação –, jornalistas têm o poder de decisão dos melhores carros e motores. Fica a cargo, porém, de engenheiros, publicitários e especialistas em comunicação online escolherem Carro Verde do Ano, Publicidade do Ano, Site do Ano e Executivo do Ano.
Antes de revelar os vencedores do Carro do Ano 2012, porém, Autoesporte faz uma retrospectiva do prêmio. Ao conhecer um pouco da sua história, você vai entender por que ele fez – e ainda faz – sucesso, como ganhou importância nessas mais de quatro décadas e por que é, sem exagero algum – assim como Brad Pitt e outros galãs que passaram dos 40 –, um eterno cobiçado.
Primeiras premiações
Era 1966, a revista Autoesporte completava dois anos e o cenário brasileiro era predominantemente rural. Embora o Brasil vivesse um momento de aceleração industrial, com a instalação de montadoras, ainda dava para contar nos dedos quantas marcas – a maioria fabricante de caminhões – existiam, como a quantidade de modelos que eram comercializados. Mesmo assim, o momento foi ideal para a criação do Carro do Ano, o prêmio em que jornalistas especializados de todo país escolhem os melhores lançamentos.
Não por acaso, naquele ano, a picape Willys, que tinha tudo a ver com a necessidade dos brasileiros, foi a primeira levar o título. Depois foi a vez do Ford Galaxie em 1967, do Ford Corcel em 1969, do Dodge Dart em 1970... (confira abaixo a lista de todos os vencedores).
Com o tempo e o desenvolvimento da indústria, a oferta de automóveis aumentou. A concorrência pelo Carro do Ano, por sua vez, não ficou para trás. Foi preciso até fazer algumas alterações no regulamento do prêmio para equilibrar a disputa.
Detalhe da capa da revista Autoesporte de fevereiro de 1993
Novas categorias
Na década de 1990, com a volta das importações, a diversidade de veículos já era tanta que, além da categoria principal que leva o nome do prêmio, foram criadas mais três: Importado do Ano, Utilitário-Esportivo do Ano e Picape do Ano.
Na edição do Carro do Ano 2007, duas novas chegaram para deixar a premiação ainda mais abrangente: Motor do Ano e Motor Importado do Ano. Na seguinte, outras mudanças foram realizadas para melhor acompanhar as tendências do mercado, recheado de novidades nacionais e importadas de diversos preços. Passaram a valer: Carro do Ano, Carro Premium do Ano, Utilitário do Ano, Utilitário Premium do Ano, Motor do Ano até 2.0 e Motor do Ano acima de 2.0.
Na eleição dos melhores de 2010, que comemorou os 45 anos da revista Autoesporte, foi definida a versão atual do prêmio, com mais cinco categorias, as quais aumentam a sua importância e representatividade, e comprovam que há outros fatores decisivos no sucesso de um carro.
A premiação ficou dividida da seguinte maneira: Carro do Ano, Carro Premium do Ano, Picape do Ano, Utilitário do Ano, Utilitário Premium do Ano, Motor até 2.0, Motor acima de 2.0, Carro Verde do Ano, Publicidade do Ano e Site do Ano. Além disso, ela conta com a indicação do Executivo do Ano e com o Hall da Fama Autoesporte, uma homenagem às pessoas que marcaram a história do setor automobilístico brasileiro.
A eleição
Hoje em dia, não é fácil contar quantos carros são lançados no Brasil. Decidir qual a melhor novidade do ano, muito menos. É por isso que os quesitos de elegibilidade ficaram cada vez mais rigorosos. Na eleição dos melhores veículos, são levados em conta: atualidade do projeto, inovação tecnológica, design, economia, segurança, desempenho, satisfação do motorista, conforto, adequação ao mercado e respeito ao meio ambiente. Já para a avaliação dos motores pesam: tecnologia, potência, torque, consumo e emissão de poluentes.
Em todas as edições do Carro do Ano – auditadas por uma empresa especializada, que revela o resultado apenas na hora da premiação –, jornalistas têm o poder de decisão dos melhores carros e motores. Fica a cargo, porém, de engenheiros, publicitários e especialistas em comunicação online escolherem Carro Verde do Ano, Publicidade do Ano, Site do Ano e Executivo do Ano.
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